A produção confinada de animais é uma realidade desenvolvida no Brasil, para redução dos custo de produção, visando tornar o pais mais competitivo no mercado internacional. O confinamento tem-se mostrado uma opção tecnológica para reduzir os índices de emissão de gases de efeito estufa (GEE), para cada quilo de carne produzida. Essa redução, na emissão de gases, esta diretamente associada à adoção de novas tecnologias em áreas como a nutrição, automação, ambiência e o manejo dos resíduos animais. Entretanto, existem poucos trabalhos desenvolvidos, no Brasil, com o objetivo de gerar os fatores de emissão de GEE, tomados sob as condições específicas encontradas no Brasil, tanto nos confinamentos de monogástricos como de ruminantes.
O objetivo do comitê de confinamento, no projeto Pecus, é padronizar as metodologias para determinação dos fatores de emissão de gases de efeito estufa em sistemas de produção animal, tanto confinado com em sistemas semi-extensivos.Os sistemas confinados demandam grandes esforços para a correta mensuração das variáveis de interesse, desde os métodos de coleta, passando pela determinação das emissões e até na expressão dos resultados. Além disso, sistemas de confinamento variam bastante, especialmente em função da espécie estudada e do manejo adotado, nas diferentes regiões brasileiras. A importância do trabalho deste comitê é determinar os fatores de emissão em sistemas de confinamento com o objetivo de gerar um banco de dados comum que permitirá avaliar o fluxo de carbono nesta modalidade.