A Mata Atlântica estendia-se originalmente por cerca de 15% do território nacional. O bioma compreende um ambiente complexo com cadeias de montanhas, planaltos, vales e planícies de toda a região da costa do Brasil. Na região sudeste ele se expande na direção oeste até as fronteiras com Paraguai e Argentina.
A Mata Atlântica é formada por florestas ombrófilas (densas, abertas e mistas) e florestas estacionais deciduais e semi-deciduais. As florestas ombrófilas constituem o "core" do bioma e estão associadas ao clima quente e úmido da região costeira sudeste, sem períodos secos recorrentes e amplitudes térmicas minimizadas por influencia do mar.
A área originalmente coberta pela Mata Atlântica tem hoje a maior densidade populacional e a atividade econômica mais intensa no país. Mesmo assim, a floresta remanescente contém uma biodiversidade única, de grande importância por si mesma, e de grande significância ambiental para o Brasil.
Este projeto pretende avaliar a dinâmica de gases de efeito estufa (GEE) e o balanço de carbono em sistemas de produção pecuária no bioma, avaliando o potencial de mitigação de pastagens com diferentes níveis de intensificação, de sistemas integrados e a emissão de GEE em granjas de suínos e aves.
Sistemas de produção avaliados: gado de corte em pastagens sob manejo intensivo, semi-intensivo e pastagens degradadas; gado de leite em pastagens sob manejo intensivo e extensivo; sistemas integrados de lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta e silvipastoril; produção intensiva de suínos e aves.